ORQUÍDEAS * BROMÉLIAS: novembro 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Orquídeas Ameaçadas de Extinção/AL

ORQUÍDEAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO EM ALAGOAS
Extraído da Instrução Normativa N.º 06/2008

Há pouco mais de 04 anos o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – IBAMA, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, publicou a Instrução Normativa Nº 06, de 23 de setembro de 2008. O objetivo foi relacionar as famílias da flora brasileira em risco de extinção e/ou suas espécies em alto risco, bem como as consideradas extintas, e também relacionar aquelas que carecem de mais informações e são avaliadas como desprovidas de dados suficientes.
Num documento em PDF e que pode ser localizado a partir deste link: o IBAMA relacionou no ANEXO I as espécies da flora brasileira, consideradas ameaçadas de extinção. Já no ANEXO II sobre as espécies da flora brasileira com deficiência de dados. O IBAMA recomenda ainda que esta Instrução Normativa, em especial, supere a Portaria Normativa IBAMA N.º 37-N, de 03 de abril de 1992.

Neste breve recorte, nós damos ênfase às espécies de flora brasileira em risco de extinção, no Estado de Alagoas (AL), Nordeste do Brasil.
Jussara (palmito) Disponível em:
ocultivoavida.blogspot.com

1 - FAMÍLIA: Arecaceae

ESPÉCIE: Euterpe edulis (Jussara, Palmito).

AUTOR: Mart.

UNIDADE FEDERATIVA: AL, BA, ES, GO, PB, PE, PR, RJ, RN, SE, SC, SP.

BIOMA: Mata Atlântica

Aechmea muricata.
Disponível em:
plantasquecuram.com.br
2 - FAMÍLIA: Bromeliaceae

ESPÉCIE: Aechmea muricata

AUTOR: (Arruda) L. B. Sm.

UNIDADE FEDERATIVA: AL, PE.

BIOMA: Mata Atlântica


Pau Brasil. Cultivo próprio.

3 - FAMÍLIA: Fabaceae

ESPÉCIE: Caesalpinia echinata (Pau-Brasil, Pau-Pernambuco, ibirapitinga).

AUTOR: Lam.

BIOMA: AL, BA, ES, PB, PE, RJ, RN, SP.

UNIDADE FEDERATIVA: Mata Atlântica



Braúna - Disponível em:
faunafloraextincao.blogspot.com
4 - FAMÍLIA: Fabaceae
ESPÉCIE: Melanoxylon braúna (Braúna, baraúna, graúna, braúna-preta, ibitaúna, maria-preta, muiraúna, rabo-de-macaco)

AUTOR: Schott

BIOMA: AL, BA, MG, PB, PE, RJ, SP.

UNIDADE FEDERATIVA: Mata Atlântica

 
Sementes de Jacarandá branco
Disponível em:
arvores.brasil.nom.br

5 - FAMÍLIA: Fabaceae

ESPÉCIE: Swartzia pickelli (jacarandá-branco).

AUTOR: Killip ex. Ducke

BIOMA: AL, PB, PE.

UNIDADE FEDERATIVA: Mata Atlântica

Campylocentrum - Disponível em:
orchidspecies.com
6 - FAMÍLIA: Orchidaceae

ESPÉCIE: Campylocentrum pernambucense

AUTOR: Hoehne

UNIDADE FEDERATIVA: AL, PE.

BIOMA: Mata Atlântica

Cattleya granulosa.
Imagem disponível em: orquidofilos.com
7 - FAMÍLIA: Orchidaceae

ESPÉCIE: Cattleya granulosa

AUTOR: Lindl.

UNIDADE FEDERATIVA: AL, BA, ES, PB, PE, RN.

BIOMA: Mata Atlântica


Cattleya labiata - cultivo próprio.
8 - FAMÍLIA: Orchidaceae
ESPÉCIE: Cattleya labiata

AUTOR: Lindl.

UNIDADE FEDERATIVA: AL, CE, PB, PE, SE.

BIOMA: Caatinga e Mata Atlântica


Phragmipedium lindleyanum.
Disponível em:
orchids.wikia.com











9 - FAMÍLIA: Orchidaceae

ESPÉCIE: Phragmipedium lindleyanum (sapatinho).

AUTOR: R. H. Schomb ex. Lindl. Rolfe

UNIDADE FEDERATIVA: AL, BA, PE.

BIOMA: Caatinga/ Mata Atlântica

10 - FAMÍLIA: Orchidaceae

ESPÉCIE: Phragmipedium gomesii ferreirae

AUTOR: Pabst

UNIDADE FEDERATIVA: AL, PE.

BIOMA: Mata Atlântica
IMAGEM NÃO ENCONTRADA.


Jacquinia brasiliensis
Imagem disponível em:
sistemas.vitoria.es.gov.br
11 - FAMÍLIA: Theophrastaceae

ESPÉCIE: Jacquinia brasiliensis (Barbasco, Aimentira, Tingui)

AUTOR: Mez

UNIDADE FEDERATIVA: AL, BA, CE, PB, PE, PI, RJ, RN, SE.

BIOMA: Mata Atlântica 

Neste breve retalho, extraído da Instrução Normativa Nº 06, observamos que a família de vegetais e suas respectivas espécies apresentadas nela e aqui recortadas, mais afetadas do Estado de Alagoas, se encontram (ou se encontravam) na floresta de Mata Atlântica, de cuja área original pouquíssimo existe! A Caatinga, por ter mais limitações em biodiversidade (haja vista ser região de clima seco), apresenta também poucas espécies da flora em risco de extinção.

Chamo a atenção para a Cattleya labiata, ainda abundante em alguns (poucos) pedaços de mata nos arredores da cidade de Palmeira dos Índios – AL (agreste/sertão do Estado), especialmente nas pequenas porções que ainda resistem ao corte de madeira para o uso como lenha e feitura de carvão, além da derrubada da mata para se fazer no local cercado de pasto para o gado dos fazendeiros. 

E na atualidade: será que alguma dessas espécies saiu da zona de risco; ou estarão algumas delas já não compondo a flora brasileira?

terça-feira, 13 de novembro de 2012

58 - Orquídea: Phalaenopsis pintalgado


“É um gênero natural das Filipinas, e considerada uma das mais belas e populares orquídeas, por isso é produzida e cultivada em longa escala pela indústria brasileira. Por isto mesmo, existe hoje um grande número de híbridos, fruto do cruzamento de espécies em cativeiro".
"A maioria delas é produzida a partir da geração de sementes e depois reproduzida no caule. Conhecida por se adaptar bem em apartamentos de centros urbanos, a Phalaenopsis é uma planta que precisa de rega a cada 7-15 dias, dependendo da época e tolera bem temperaturas mais elevadas. O cultivo ideal é em estufas quentes, precisando de muita sombra".
"Há dois tipos principais: o padrão e a miniatura: o primeiro pode chegar a 1 m de altura, enquanto o segundo chega a 30 cm. Ambas têm estrutura bem semelhante, diferindo apenas no tamanho. (...) Com os Phalaenopsis, de modo geral, é possível produzir centenas de híbridos a partir de plantas puras[1]". Há neste blog uma postagem anterior (e mais ampla) sobre o Phalaenopsis (variedade alba).



O exemplar visto quase na totalidade: Phalaenopsis pintalgado.
Uma porta para uma perfeição: Phalaenopsis pintalgado.

[1]  Disponível em: <www.orquideana.com.br>. Acesso em: jan. de 2007.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

83 - Orquídea: Epidendrum pseudodifforme

“Em Alagoas, registramos doze espécies, (longa sinonímia) além de um possível híbrido natural com Amblostoma (...)[1]”.
Nativa: "toda a América tropical. Epidendrum pseudodifforme é altamente variável e se adapta a muitos habitats. Ela cresce em galhos de árvores em florestas tropicais até 3.000 metros de altitude".
Tamanho da planta: "médio. De tamanho variável, dependendo da localidade e condições de crescimento. Epidendrum difforme tem crescimento ereto e de folhas verdes".
Tamanho da flor: "1,25 polegadas (2,85 cm)".
Descrição da flor: "as flores são pequenas e verdes pálido ou branco. As flores de cera são quase transparentes e têm uma fragrância agradável. Muitas flores florescem perto da ponta de uma inflorescência terminal".
Época de floração: "fim da primavera até verão".
Temperatura em crescimento: "frio a quente".
Informações adicionais: "é uma espécie com ampla e diversificada, com muitas variações diferentes. Alguns botânicos propuseram dividir esta espécie em várias espécies separadas. Pode se observar isso nas alterações na taxonomia. Esta espécie se desenvolve muito bem em cortiça, troncos, cesta de ripas ou pote com excelente drenagem e substrato grosseiro. Água e fertilizar regularmente. Ele se adapta a diversas técnicas de cultivo e temperaturas".
Sinônimos: "Amphiglottis difformis, difformis Auliza, Epidendrum apaganum, Epidendrum, Epidendrum difformis, Epidendrum radiatum, virens Epidendrum, Hormidium virens, Neolehmannia apagana[2]".
Gênero extremamente "florífero" - Epidendrum campacci.
Pequenas, mas fascinantes flores - Epidendrum difformis.
A maioria das flores foi fecundada e gerou cápsulas de sementes.

[1]  PEREIRA, Luis de Araújo. Álbum das Orquídeas de Alagoas. Maceió: IMA-AL/PETROBRÁS/TRIKEM;GRUPO JOÃO LIRA, 2000, p. 171-172.

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