ORQUÍDEAS * BROMÉLIAS: fevereiro 2016

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

277 - orquídea: Sarcoglottis acaulis (SM.) Schltr

Observação endógena: antes de destacar qualquer coisa sobre esta orquídea, gostaria de afirmar que não tenho plena certeza se esta orquídea é mesmo do gênero Sarcoglottis, nem mesmo da espécie acaulis. Então, o que me fez postar sobre ela? Talvez por causa do desejo de saber (com plena certeza) a identificação desta linda orquídea terrestre, pois sei que os/as amigos/as - leitores/as do Blog -  não exitarão em ajudar-me, caso seja possível.
Sarcoglottis é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas. Foi proposto por C. Presl em Reliquiae Haenkeanae 1(2): 95, em 1827, tipificado pela Sarcoglottis speciosa C. Presl. O nome vem do grego sarkos: carne, e glottas: língua, em referência à espessura do labelo de suas flores. São cerca de 45 ervas terrestres de raízes carnosas, que habitam climas diversos conforme a espécie, campos abertos arenosos e rochosos, florestas abertas e sombrias, úmidas ou secas. A maioria das espécies brasileiras prefere brejos, várzeas ou matas sombrias ricas de detritos vegetais. Estão presentes em todos os países latino-americanos, excetuado o Chile, até 2.700 m de altitude. Distingue-se este gênero pelas suas largas folhas planas e pelo labelo de suas longas flores, de diversos modos lobado, sem calos, alargado em lâmina terminal, na base concrescido às sépalas laterais, provido de longos e espessos aurículos basais projetados para trás, ladeando o unguículo que é estreito e longo. Suas diversas folhas, de verde vivo, ocasionalmente pontilhadas, riscadas ou maculadas de prata, mais ou menos carnosas, pecioladas, raro sésseis, formam uma roseta basal que começa a fenecer durante a floração; inflorescência ereta com muitas ou poucas flores, então condensadas no ápice da haste; as flores são carnosas e moderadamente vistosas, de cores diversas, de palha a verde, amarelo e bronze (...)[i]”.

Sarcoglottis acaulis (Sm.) Schltr
“Encontrados a partir de El Salvador, Guatemala, Costa Rica, Ilhas de Barlavento, Trinidad e Tobago, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Brasil,  em florestas montanhosas úmidas tropicais, em elevações de nível do mar até 1.200 m. Às vezes pequenas, às vezes maiores, de folha caduca, é uma orquídea terrestre; floresce no inverno em um ramo ereto; florações eretas, lanceoladas, agudas com brácteas que são mais longos do que o ovário[ii]”.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

216 - Orquídea: Epidendrum secundum

“Descrito por Jacquin em 1760, o nome deriva do latim “secundus” referindo à disposição das flores todas em um mesmo lado. O tronco pode variar de alguns cm ate 2 m de altura.Amplamente distribuída nos trópicos da America do Sul até ao sul brasileiro, a coloração é bastante variada e devido a esta variação foram descritas por vários autores dando a ela varias sinonímias[i]”.
Adicionar legenda
Descrição: “espécie terrestre que vegeta em barrancos e cerrados em meio a detritos, possui pseudobulbos alongados (...), onde surgem folhas verde-acinzentadas, às vezes verdes com tons amarronzadas, surgindo alternadamente sendo lanceoladas e obtusas podendo chegar ate 6 cm de tamanho. No ápice do pseudobulbo surge cacho de flores, em forma de buquê chegando ate 40 flores, flores estas de 1 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas lanceoladas, labelo trilobado e muito visitado por formigas[ii]”.
Característica: “espécie muito variável, tanto na forma como no tamanho e cor das flores. Pode ser reconhecida pelas flores não ressupinadas, pequenas, róseas e pelo labelo com margem denticulada”.
Habitat: “cresce em locais ensolarados, com substratos pedregosos e arenosos. Ocorre também no interior da mata, em área impactada. Está presente na Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, Restinga e Afloramentos Rochosos”.
Distribuição geográfica: “espécie com ampla distribuição geográfica, conhecida por toda a América Tropical. No Brasil, ocorre no Norte (Roraima, Amapá, Pará, Amazonas, Tocantins), Nordeste (Ceará, Pernambuco, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro) e Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul)”.
Sinônimos: “Epidendrum crassifolium Lindl.; Epidendrum ellipticum Graham; Epidendrum elongatum Jacq.; Epidendrum juruaense Cogn.; Epidendrum magalhaesii Schltr[iii]”.

Observação endógena: esta é uma orquídea terrestre de particularidades incríveis; as flores ocorrem sempre em abundância e quando as hastes se esgotam de tanto florir e gerar cápsulas de sementes, emitem vários keikes, que vão gerar novas plantas mais rapidamente.
As florações, portanto, costumam ser longas e salvo alguma intempérie, esta orquídea permanecerá florescendo ininterruptamente; no caso desta muda, a mesma vem florindo sistematicamente desde set. de 2014 e até o momento ainda não parou, porém, reduziu o volume dos cachos e intensificou na produção de keikes. Assim, fica difícil contar a quantidade de flores e de cápsulas de sementes geradas neste longo período, mas é possível estimar que já são em torno de 280 pequenas flores. 


[i] Disponível em: http://orchidaceaebrasil.blogspot.com.br/ acesso em Nov. de 2014.
[ii] Disponível em: http://www.sodmg.com.br/glossario/detalhes/30/2/generosded-f/epidendrumsecundumjacq1760.html Acesso mar. 2014.
[iii] Disponível em: https://sites.google.com/site/florasbs/orchidaceae/orquidea-1 Acesso em mar. de 2014.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

169 - Orquídea: Rlc George King 'Serendipity'


"Este híbrido foi registrado em 1970, por George A. King; é o resultado do cruzamento entre a Rlc. Buttercup (1961) e a branca Cattleya Bob Betts (1950), um dos chamados híbridos complexos. Trata-se de um excelente clone, daqueles que valem a penas ter na coleção".
"Apresenta na haste floral de 2 a 3 flores grandes, planas e bem espaçadas na cor salmão. São perfumadas e a época de floração é o outono. O cultivo é fácil e quando bem cuidada entoucera fácil" [1].
“O termo 'Serendipity' significa 'fatalidade', 'destino'; termo equivalente ao 'descobrimento acidental', ou 'atirar no que se vê e acertar o que não se vê'[2]”.
Maiores informações nos links abaixo.
Observação endógena: sem dúvida se trata de um híbrido muito interessante, desde o tamanho da flor, a sua cor incomum e de perfume muito agradável; atualmente é uma planta relativamente pequena, que está com cerca de 5 pseudobulbos (nada graúdos) mas que já produziu sua primeira flor, inclusive uma flor grande, semelhante as flores das Cattleyas labiatas (em termos de dimensões).

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Bromélia: Tillandsia stricta

"(...) Tillandsias cinzas: quase todas as espécies de Tillandsias cinzas crescem em áreas sub-úmidas ou sub-áridas com alta umidade atmosférica. Preferem o sol, por isso crescem na parte mais alta dos bosques ou das rochas. Muitas dessas variedades são epífitas. Como plantas que praticamente não carecem de raízes, elas têm uma forma de vida muito peculiar. Sua aparência cinza resulta do fato de suas folhas e talos estarem cobertos por pequenas escamas - tricomas, que são pelos complexos produzidos pela epiderme das folhas e talos (...) [1]".

Observação endógena: apesar de pequenas, elas se constituem numa excelente surpresa, basta ver a elegância e a espetacular cor e forma dessas pequenas flores; a estrutura lembra a maioria das bromélias deste incrível gênero.

Amigos e Seguidores